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Por que falamos tanto em água e ninguém presta atenção alguma?

Sozinho o Brasil possui mais de 13% de toda a água do doce do mundo. Parece pouco?

Então faça as contas. Quantos países há no Planeta (até janeiro de 2015, a ONU reconhecia 193 países)? Se distribuirmos os 1332 bi km3 (Instituto de Pesquisa Geológica dos EUA) de forma igualitária seriam 6,90 bi km3 por país. Acontece que 97%, aproximadamente, é salgada, algo próximo de 1292 bi km3. Pois é! E são os "míseros" 3%, nada míseros na verdade, que chamamos de água doce.

Essa água, não é novidade para ninguém, está distribuída entre geleiras, aquíferos e águas superficiais continentais. O Brasil, juntamente com outros cinco países (Rússia, Canadá, Indonésia, China e Colômbia) abrigam 50% da água doce mundial.

Poderíamos começar a falar sobre cada um desses cinco países. Nem todos vivem em uma confortável situação hídrica. Mas temos problemas o suficiente para reclamar da grama do vizinho. Afinal, mesmo tendo os dois maiores aquíferos do mundo (Alter do Chão e Guarani), temos uma distribuição heterogênea entre as regiões brasileiras.

Mesmo as regiões Sul e Sudeste que possuem uma boa malha hídrica podem sofrer com estiagens, que levam a racionamentos.

Será que conseguimos fazer com que todos entendam como é importante usar a água de forma responsável para garantir uma distribuição a longo prazo? Essa é a parte difícil. Se fôssemos todos responsáveis a Câmara de São Paulo não teria aprovado em março de 2015 a aplicação de multas de R$250,00 para quem lava calçada com a água da SABESP.

Se reclamamos tanto da má administração do dinheiro público, por que não damos o devido valor ao pagamento que fazemos todos os meses? Quantos de nós confere se o tratamento de água é eficaz, se as melhorias afirmadas por governos após governos são feitas, se sua própria casa não tem esgoto clandestino?

Porque não queremos sair da nossa zona de conforto. Dá trabalho, é cansativo e muitas vezes não traz o resultado que esperamos.

Mas ainda assim não vale a pena garantir esse que é recurso essencial (como todos os outros diga-se de passagem!) para o Planeta? E se não for para espécie humana, todas as outras com certeza merecem...

E você, já pensou em multar seu vizinho?

Lucíola Thais Baldan


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