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Importância das matas ciliares e sua recuperação


As matas ciliares desempenham múltiplas funções no ecossistema. As margens dos rios possuem uma mata muito importante: as matas ciliares. São elas que garantem a qualidade da água, a vida selvagem, que evitam o assoreamento e que os restos de detritos de esgotos cheguem até o rio. Reduzem a erosão, filtram a poluição e proporcionam sombra e proteção aos peixes. Além disso, ainda deixam o rio mais bonito e arborizado.

Nos pequenos riachos das cabeceiras, folhas mortas e galhos são as fontes primárias de carbono orgânico para as cadeias alimentares aquáticas, chegando a representar 70% do fluxo de energia anual desses ecossistemas. A destruição da mata ciliar eliminará esta fonte de nutrientes e de energia alterando a cadeia alimentar. E o aumento de sedimentos decorrentes da erosão (areia e argila) remove por atrito as algas, fungos e bactérias que recobrem o leito do rio, ou as enterra (assoreamento) modificando bastante o ambiente aquático, levando ao desaparecimento de espécies de peixes que vivem nas áreas das nascentes e cabeceiras de rios.


Ao longo da história do País, a cobertura florestal nativa, representada pelos diferentes biomas, foi sendo fragmentada, cedendo espaço para as culturas agrícolas, as pastagens e as cidades.

Temos que ter consciência que as destruições das matas ciliares são muito perigosas, podendo ocasionar efeitos negativos ao ecossistema.

Alguns desses efeitos são o assoreamento dos córregos e rios, deslocamento e desaparecimento de nascentes, desaparecimento da fauna aquática e terrestre, agravamento das secas e das cheias, escoamento direto de resíduos de agrotóxicos das áreas agrícolas mais elevadas diretamente para a água, entre vários outros.

Por conta desses efeitos precisamos nos conscientizar e pôr em pratica maneiras para a recuperação da mata ciliar.

Conscientização sobre o problema, adesão à ideia de recuperação, iniciativas setoriais, políticas de incentivo e fomento, apoio técnico aos projetos de recuperação são maneiras de garantir com que esse problema seja invertido.

O novo Código Florestal (Lei n.° 4.777/65) desde 1965 inclui as matas ciliares na categoria de áreas de preservação permanente. Assim toda a vegetação natural (arbórea ou não) presente ao longo das margens dos rios e ao redor de nascentes e de reservatórios deve ser preservada. Oque já ajuda muito a preservar essas áreas.

Estas são algumas das ideias muito interessantes e produtivas propostas pela FUNVERDE que é uma organização não governamental do terceiro setor, uma fundação particular de meio ambiente, nascida em 19 de maio de 1999 para melhorar o planeta, através da preservação, recuperação e educação, para quando esta geração tiver ido deixar o planeta melhor para seus descendentes.

Revegetação [if !supportLineBreakNewLine] [endif]

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Espécies pioneiras [if !supportLineBreakNewLine] [endif]

[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"></v:stroke> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></v:f> <v:f eqn="sum @0 1 0"></v:f> <v:f eqn="sum 0 0 @1"></v:f> <v:f eqn="prod @2 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @0 0 1"></v:f> <v:f eqn="prod @6 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="sum @8 21600 0"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @10 21600 0"></v:f> </v:formulas> <v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"></v:path> <o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"></o:lock> </v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_4" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" style='width:24pt;height:23.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\HEND\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png" o:title=""></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.

![endif]--

Espécies secundárias

[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"></v:stroke> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></v:f> <v:f eqn="sum @0 1 0"></v:f> <v:f eqn="sum 0 0 @1"></v:f> <v:f eqn="prod @2 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @0 0 1"></v:f> <v:f eqn="prod @6 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="sum @8 21600 0"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @10 21600 0"></v:f> </v:formulas> <v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"></v:path> <o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"></o:lock> </v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_6" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" style='width:24pt;height:23.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\HEND\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png" o:title=""></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.

Espécies climáticas [if !supportLineBreakNewLine] [endif]

[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"></v:stroke> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></v:f> <v:f eqn="sum @0 1 0"></v:f> <v:f eqn="sum 0 0 @1"></v:f> <v:f eqn="prod @2 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @0 0 1"></v:f> <v:f eqn="prod @6 1 2"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></v:f> <v:f eqn="sum @8 21600 0"></v:f> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></v:f> <v:f eqn="sum @10 21600 0"></v:f> </v:formulas> <v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"></v:path> <o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"></o:lock> </v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_7" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" style='width:24pt;height:23.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'> <v:imagedata src="file:///C:\Users\HEND\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png" o:title=""></v:imagedata> </v:shape><![endif][if !vml][endif]Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.

Plantio

[endif]--Delimitar a área a ser revegetada, evitando as margens em erosão; proceder à limpeza da área com uma roçada, para a eliminação de ervas daninhas, evitando o revolvimento do solo e, consequentemente, a erosão; delimitar o espaçamento entre as covas de 3 metros, 2 metros e 1,5 metros, conforme a figura de combinação de espécies; preparar as covas com dimensões aproximadas de 30 cm de diâmetro por 40 cm de profundidade; recomenda-se para cada cova a aplicação de 6 litros de esterco de curral (20% do volume da cova) ou 3 litros de esterco de galinha (10% do volume da cova) ou ainda 5 litros de húmus. ![endif]--

Com essas ideias e outras já citadas, podemos recuperar e preservar o que foi destruído, fazendo um melhor ecossistema para todos.

 


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