top of page

Uso da cartografia em estudos hidrológicos


Uso de mapas em campo

O uso de mapas em estudos hidrológicos serve de ferramenta para prever variáveis como influência de escoamento e taxas de erosão quando alguns dados hidrológicos não estão disponíveis, além disso, os mapas são úteis para se obter informações sobre distância, direção, forma, posição e tamanho relativo de cursos d’água, para localizar a extensão de uma planície de inundação, e também para encontrar a posição de um canal de rio e pontos de desvio para irrigação, energia hidroelétrica ou uso de água municipal e industrial.


Os mapas podem ser divididos em dois principais tipos, temáticos e topográficos. Os mapas temáticos ilustram a superfície terrestre de acordo com algum critério preestabelecido e como o próprio nome sugere, seguem um tema especial, tais como população, recursos naturais ou economia. A classificação de “temas” é um conceito simples, por exemplo, se um tipo de solo ou vegetação é mais comum em uma área do que em qualquer outra, essa área é classificada pelo tipo predominante. São necessários cuidados ao usar mapas desse tipo em larga escala, pois tal como acontece com qualquer tipo de mapa, quanto maior for a superfície do solo representado, maior será a generalização. Já os mapas topográficos são mapas de larga escala e se caracterizam pela detalhada representação do relevo, principalmente por meio de curvas de nível e mostra tanto os relevos naturais quanto artificiais. São essenciais para delinear áreas de captação e avaliação de padrões de drenagem.


Para os estudos hidrológicos podem ser usados diferentes tipos de mapas específicos, como:

  • Ortofotos: Possuem grande precisão geométrica, a identificação de objetos terrestres é reforçada por causa da riqueza de detalhes da imagem fotográfica;

  • Geológicos: Indicam características geofísicas, como a idade e distribuição de formações rochosas e glaciais e depósitos fluviais. Os padrões de circulação das águas subterrâneas também podem ser inferidos;

  • Morfológicos: Fornecem uma indicação da forma e grau de inclinação paisagem;

  • Solos: Úteis na determinação de erosão potencial de terras. O tipo de solo e sua capacidade de absorver água também afetarão a quantidade de entrada de água;

  • Vegetação: Retratam vegetação natural 'teórica' ou 'potencial

  • Escoamento: Exibem o escoamento médio anual para uma região e são úteis para a obtenção de um quadro geral de variações geográficas no escoamento.

  • Climáticos: Úteis para avaliar os padrões de temperatura, precipitação, evaporação e outras variáveis ​​relacionadas.

Para utilizar mapas é importante perceber que eles têm limitações em termos de representação da paisagem, porém a precisão dos mapas está se tornando cada vez maior com passar do tempo e os avanços da tecnologia, como o uso da fotografia aérea e sistemas de fotogrametria apoiada por computador. Nos últimos anos temos presenciado a massificação do geoprocessamento, que é o processamento informatizado de dados georreferenciados. Com o lançamento de ferramentas como o Google Earth, qualquer pessoa mesmo que não entenda nada de geoprocessamento pode ter acesso a mapas de qualquer região do mundo que aliam imagens de satélite, GPS e modelos em 3D.

Google Earth


Geoprocessamento

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page