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Como a biotecnologia pode auxiliar na crise hídrica

O planeta terra é coberto com cerca de 70% de água, sendo 97,5% dessa água salgada. Apenas 0,4% desta água é doce. Ou seja, o total de água para consumo é muito baixo.

Com o passar dos anos, nota-se o excessivo crescimento populacional, seguido do aumento da expectativa de vida. Isso contribui com a degradação dos recursos naturais, poluição e o consumo desordenado de água, levando a escassez hídrica.

Dessa forma a sociedade busca por alternativas para lidar com esse recurso natural, para que todos tenham acesso a água potável. Uma das primeiras atitudes é diminuir o uso, preservar, reaproveitar e tratar.

Diante do exposto, a biotecnologia surge para colaborar de forma significativa para a preservação da água e auxiliar na crise hídrica.

A agricultura é um dos grandes consumidores de água,sendo responsáveis por cerca de 70% da água de todo planeta. O uso da biotecnologia pode possibilitar aos agricultores acesso às tecnologias que produzam sementes mais produtivas, que necessitam de menos insumos, são inovações que estão em consenso com os preceitos de sustentabilidade.

A biotecnologia pode dar outras contribuições para a preservação da água. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), está identificando genes de algumas plantas que absorvem metais pesados em grande quantidade. “Uma vez desvendado esse mecanismo genético, é possível superexpressar esses genes, desenvolvendo variedades transgênicas com alta capacidade de absorção para serem utilizadas na recuperação de solos e águas contaminadas”, explica Adriana Brondani, diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB).

Outro exemplo é o desenvolvimento de plantas tolerantes à seca. No Brasil, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) saiu na frente e já têm sementes de soja em estágio avançado de testes no campo.

Outra alternativa que a biotecnologia nos oferece é a biorremediação, utilizar de microrganismo selecionados e multiplicados para tratar efluentes, podendo usar essa água tratada novamente no processo (recirculação) e assim diminuindo o consumo de água potável.


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